Inclusão: conviver com a diferença forma crianças mais empáticas

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Reflexões entre colegas do Curso de “Capacitação na Área da Educação Especial - AEE com ênfase em TGD” do Unilasalle



          As postagens abaixo, seguirão com as reflexões desenvolvidas em nosso fórum de estudo... Compreendo que minhas reflexões e a dos meus colegas trarão acréscimos a algumas pessoas e profissionais da àrea que queiram também refletir sobre o tema.
         Saliento, que continuarei abaixo, com minha resposta, após comentários no fórum de estudos, por meus dois colegas...Claúdio e Rizovaldo!
         
          Com certeza caros colegas Cláudio, Rizovaldo e demais participantes desse fórum... Inclusão não é fácil!  Principalmente, quando sabemos da realidade existente dentro das salas de aula e de toda a sobrecarga que estão sobre os ombros dos professores.
        Também, quando começamos a adentrar em informações e conhecer certas características de algumas síndromes ou deficiências, que nos deixam atônitos e sem saber como faremos. frente a certas realidades e situações e que com as novas leis, dando o "Direito à Todos" a educação, ficamos como profissionais, bastante inseguros.

        Porém,nobre colega Carlos, sendo assim, não há como fugir, mesmo com 30 alunos, teremos que recebê-los e nos virar como se diz, "nos trinta", para ensiná-los...

         Não  pensem, que concordo com essa situação, de se ter em sala de aula esse número de alunos. Pois sabemos como profissionais, que o ideal seria no máximo a metade. Porém, tenho consciência, de que, quando estas crianças chegarem, teremos que assumí-las tratando-as da mesma maneira como tratamos a todas as demais. Como? 
      Acredito que, o melhor é refletir em como fazer essa ação pedagógica da forma mais natural possível, passando para os demais alunos tranquilidade e aceitação... De início, talvez seja muito difícil, porém não é impossível.
       Atualmente, sabemos que como professores, a qualquer momento, poderemos ser surpreendidos com uma criança incluída dentro de nossas salas de aula. Criança que talvez venha com limitações diversas, deixando-nos de início, inseguros e sem saber o quê fazer. Mas somos educadores e isso nos dá qualificações para ensinar a todos, sem distinção.
     Embora a educação inclusiva, no meu modo de ver, não pode ser considerada algo fora da realidade, pois estas crianças existem, são cidadãs e merecem como as demais, em seu direito de ir e vir, receber tudo o quê todas as outras, as quais chamamos de "normais", merecem... Ainda, esse olhar, não faz parte de uma filosofia educacional globalizante.
       Educação Inclusiva parece trazer ideais novos... Porém, se pensarmos, não é algo novo. É só, uma tomada de consciência de uma sociedade que até aqui, não havia compreendido, que essas crianças, adolescentes ou adultos, também são pessoas e que também fazem parte e ocupam seu espaço em sociedade, e sendo assim, merecem serem olhadas por nós, visando suas potencialidades e não só suas limitações ou deficiências...
     O que na verdade, não é nada mais, nada menos, do que aquilo que nós como educadores, já fazemos com nossos alunos, observamos cada um com suas características, necessidades, dificuldades, pois estes, também possuem algum tipo de limitação. Eles são humanos!
    Acredito que, educação inclusiva, é acima de tudo uma filosofia, uma nova forma de ver a realidade, até então, vista de um ponto cultural excludente.
     O que fazer frente a essa realidade?
    
      Acho que, o que estamos fazendo aqui, nessa reflexão já são passos andados... 
      Através de cursos e capacitações...Muitos outros! 
      Porém, esse novo tempo esta só começando e, aos poucos, iremos modificando toda uma realidade existente a décadas.
        Esse espaço, nos faz crescer e dividir nossos temores como profissionais. Como humanos! Nos faz refletir sobre tudo e, inclusive sobre as práticas existentes em sala de aula... 

       Vamos continuar refletindo, porém, ansiando mudar o olhar, que até aqui, vinha excluindo pessoas humanas... Acredito que, estaremos assim evoluindo como seres humanos e cristãos!
          Vou tomar a liberdade Claúdio e Rizovaldo, de colocar essa reflexão no meu blog, se quiserem, passem por lá, deixem comentários, perguntas, questionamentos... Só assim, com essas ações, estaremos refletindo e nos conscientizando do quanto é importante essa inclusão.