As postagens abaixo, seguirão com as reflexões desenvolvidas em nosso fórum de estudo... Compreendo que minhas reflexões e a dos meus colegas trarão acréscimos a algumas pessoas e profissionais da àrea que queiram também refletir sobre o tema.
Saliento, que continuarei abaixo, com minha resposta, após comentários no fórum de estudos, por meus dois colegas...Claúdio e Rizovaldo!
Com
certeza caros colegas Cláudio, Rizovaldo e demais participantes desse
fórum... Inclusão não é fácil! Principalmente, quando sabemos da
realidade existente dentro das salas de aula e de toda a sobrecarga que
estão sobre os ombros dos professores.
Também, quando começamos a adentrar em informações e conhecer certas
características de algumas síndromes ou deficiências, que nos deixam
atônitos e sem saber como faremos. frente a certas realidades e situações
e que com as novas leis, dando o "Direito à Todos" a educação, ficamos
como profissionais, bastante inseguros.
Porém,nobre colega Carlos, sendo assim, não há como fugir, mesmo com
30 alunos, teremos que recebê-los e nos virar como se diz, "nos trinta",
para ensiná-los...
Não pensem, que concordo com essa situação, de se ter em sala de aula
esse número de alunos. Pois sabemos como profissionais, que o ideal
seria no máximo a metade. Porém, tenho consciência, de que, quando estas
crianças chegarem, teremos que assumí-las tratando-as da mesma maneira
como tratamos a todas as demais. Como?
Acredito que, o melhor é refletir
em como fazer essa ação pedagógica da forma mais natural possível,
passando para os demais alunos tranquilidade e aceitação... De início,
talvez seja muito difícil, porém não é impossível.
Atualmente, sabemos que como professores, a qualquer momento,
poderemos ser surpreendidos com uma criança incluída dentro de nossas
salas de aula. Criança que talvez venha com limitações diversas,
deixando-nos de início, inseguros e sem saber o quê fazer. Mas somos educadores e isso nos dá qualificações para ensinar a todos, sem distinção.
Embora a educação inclusiva, no meu modo de ver, não pode ser
considerada algo fora da realidade, pois estas crianças existem, são
cidadãs e merecem como as demais, em seu direito de ir e vir, receber
tudo o quê todas as outras, as quais chamamos de "normais", merecem... Ainda, esse olhar, não faz parte de uma filosofia educacional globalizante.
Educação Inclusiva parece trazer ideais novos... Porém, se pensarmos,
não é algo novo. É só, uma tomada de consciência de uma sociedade que
até aqui, não havia compreendido, que essas crianças, adolescentes ou
adultos, também são pessoas e que também fazem parte e ocupam seu espaço
em sociedade, e sendo assim, merecem serem olhadas por nós, visando suas
potencialidades e não só suas limitações ou deficiências...
O que na
verdade, não é nada mais, nada menos, do que aquilo que nós como
educadores, já fazemos com nossos alunos, observamos cada um com suas
características, necessidades, dificuldades, pois estes, também possuem
algum tipo de limitação. Eles são humanos!
Acredito que, educação inclusiva, é acima de tudo uma filosofia, uma
nova forma de ver a realidade, até então, vista de um ponto cultural
excludente.
O que fazer frente a essa realidade?
Acho que, o que estamos fazendo
aqui, nessa reflexão já são passos andados...
Através de cursos e capacitações...Muitos
outros!
Porém, esse novo tempo esta só começando e, aos poucos, iremos
modificando toda uma realidade existente a décadas.
Esse espaço, nos faz crescer e dividir nossos temores como
profissionais. Como humanos! Nos faz refletir sobre tudo e, inclusive
sobre as práticas existentes em sala de aula...
Vamos continuar
refletindo, porém, ansiando mudar o olhar, que até aqui, vinha excluindo
pessoas humanas... Acredito que, estaremos assim evoluindo como seres
humanos e cristãos!
Vou tomar a liberdade Claúdio e Rizovaldo, de colocar essa reflexão
no meu blog, se quiserem, passem por lá, deixem comentários, perguntas,
questionamentos... Só assim, com essas ações, estaremos refletindo e nos
conscientizando do quanto é importante essa inclusão.