Educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os
níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional
especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse
atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua
utilização nas turmas comuns do ensino regular. O atendimento
educacional especializado disponibiliza programas de enriquecimento
curricular, o ensino de linguagem e códigos específicos de comunicação e
sinalização, ajudas técnicas e tecnológicas assistida, dentre outros.
Ao longo de todo processo de escolarização, esse atendimento deve
estar articulado com a proposta pedagógica de ensino comum. Para atuar
na educação especial, o professor deve ter como base de sua formação,
inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e
conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua
atuação no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o
caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do
ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento
educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das
instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos
ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de
educação especial.
A formação de professores que atuam diretamente na inclusão escolar,
sempre se constituiu numa grande problemática com relação ao atendimento
do aluno com necessidades especiais. Tudo é muito novo, desafiador e
ate mesmo um sonho. Pois, nem sempre este sonho é real. E isto,
infelizmente ainda é uma barreira para que a inclusão se efetive, com
alicerce suficiente para se sustentar.
Para atender às demandas dos alunos, cada professor deveria estar
apto a elaborar, incrementar e programar situações de ensino que
favorecessem a construção dos conceitos mais primários aos mais
complexos. É importante que o professor organize seu planejamento de
maneira que não passem despercebidos, pelas situações de ensino,
conceitos que podem parecer “simples”, mas que na verdade são
pré-requisitos para o que se pensa ser o “mais importante”.